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17.11.06

Super, mega, hiper, ri-fixeeeeeee


"Suspensão da incredulidade", dizia Coleridge, julgando que os leitores entenderiam. Nem sempre a palavra ou a frase [muito menos o parágrafo] são fiéis ao real. A palavra triste pode conter no sub-texto uma partícula de felicidade. Ou vice-versa. O que luz pode ser ouro. Ou uma pátina de mentira. Não acreditem em tudo o que lêem. Não acreditem. A imaginação é fértil nas noites desveladas e existe pouco pejo em contar inverdades.
E, não obstante, presumo e finjo que o que digo seja real e vero. Aceite-se o pacto ficcional, diria Umberto Eco. Há dias assim, super-impecáveis.