<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

13.11.06

Ignoto

Um dia caí num poço de areia. Não havia nada dentro do poço, só escuridão e areia - como aliás seria de esperar. Creio, sem todavia ter qualquer certeza, que sobrevivi. Pelo menos ainda consigo contar a história e isso deve querer dizer que estou vivo. Ou melhor, nem sequer consigo contar a história completa mas partes dela, fragmentadas e pouco vívidas. O que é certo é que aqui estou, a tentar ir mais além destas palavras dúbias. Estive dois dias no poço. Ou menos. Ou mais, nunca poderei dizê-lo com certeza do que digo. Foram dias, foram anos, foi a vida num só dia. Foi muito tempo. E, de repente, um braço desconhecido, inesperado, buscou o meu próprio braço e tragou-me para a superfície. O braço que me salvou. Grande, magnânimo, forte. Não reconhecido.

Agradeci aos que duvidaram da continuidade da minha vida. Aos que choraram. Aos que nada fizeram. Ao braço agradeço agora.