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4.3.04

Baile com os Casa Vibra, parte 1

A lua varonil iluminava difusamente a entrada do barracão quando o atroar fero da Macal cessou de forma intempestiva, seguido de um guincho agudo e longo, sinal axiomático do sempre aplaudido e considerado pião. Os heróis da noite pousaram amantissimamente o sustentáculo mecânico da sua fama no ângulo mais iluminado da zona, junto às bilheteiras do baile e entraram para o improvisado salão de festas. O Fernando achou logo valhacouto no bar, refúgio dos gerifaltes desavindos com a beleza corpórea e mental. Mas o outro, o Faustino, acorreu à sala grande onde decorria o baile, quatro homens e respectivos instrumentos a tocarem cada um para o seu lado, e procurou, estugado, a Elsa Moica. Topou-a sentada junto às velhas de negro, exalando os seus negros juízos, e acercou-se, determinado a pedi-la em namoro. – Bailas comigo Elsa?, - Só danço com rapazes da terra., - E eu por acaso sou de Marte?! Pegou nela com modos de bárbaro, as mãos toscas de alimária a magoarem os pulsos adolescentes da menina, e arrastou-a para o meio da confusão de pares dançantes. No fim da noite ficaram prometidos, ela que o amaria sempre, ele que nunca mais a agarraria daquela bruta feição. Mentiam ambos, inocentes.