Casablanca
Porque é um filme de culto? Talvez não saibam que foi rodado dia após dia, sem que ninguém soubesse como iria terminar a história. É, por isso, fragmentado, desconjuntado, como a Bíblia ou Hamlet, duas das obras estruturantes das epistemologias ocidentais. Ingrid Bergman, sobretudo, concorre para a genialidade de Casablanca. Sem saber qual o homem que iria eleger, sorria a ambos com igual ternura e ambiguidade, fascinantemente misteriosa. Soberba.
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