<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar/5676375?origin\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

31.5.07

Nesta cidade onde fomos jovens

Perante um céu de lágrimas, resigno. Não sei bem o que faz rodar o mundo por estes dias. A minha natureza impele-me à submissão, qualquer coisa serve: o dinheiro, o trabalho, o amor, a oração, a leitura dos clássicos. Por isso ando cansado e quase sem vontade; diria melhor, cansado e assemelhado a ignavo autómato. Ignavo, para quem não saiba, descansa mais ou menos para o final da sinonímia de indolente. Acrescento, a medo, que continuo [muito] cabotino. Presunção e água benta; comigo é muita da primeira e pouca desta última, que dos padres fujo a sete pés, como o diabo foge da santa cruz. Resigno, pois, no meio da chuva. Os olhos são demasiados para mim, vêem muito, quando eu quero ver pouco e reparar ainda menos. Para não saber o que faz rodar o mundo. Um dia de tartarugas. Cascatas delas, palettes delas, como dizia o outro que morreu e ainda não sabe. Estupidez infinita, talvez não tanta, mas muita. Ainda assim.

Etiquetas: