Branco
O teu corpo é de amanhãs cobiçados, de lágrimas roladas na areia dos olhos - um cemitério ornado entre a melancolia e o desejo. Do corpo a vida disse pouco, moscas em cascata adiada. Dele foste o descanso das tardes e a cor estival dos trapos, um engano cantado. A pele ardida nos suspiros, a água parada no toldo e na madeira: o que protege e o que ampara. Um cavalo, uma hora, uma coisa qualquer.
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