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27.2.05

O quilombo

O termo quilombo deriva provavelmente da palavra kilombo que designa uma instituição iniciática de jovens guerreiros mbundu adoptada pelos seus invasores, os jaga. Este grupo era formado por indivíduos de diferentes origens étnicas, desenraízados das suas culturas de origem.

O quilombo, enquanto instituição iniciática, surgiu em África e foi depois reapropriado na América, adquirindo um poder simbólico de resistência ao regime escravocrata. Sendo um movimento típico dos escravos do Brasil, o quilombo inseriu-se nas margens do poder colonial português, constituíndo simultaneamente uma fonte de perigo e de poder. As ameaças à própria escravatura enquanto instituição eram, todavia, exercitadas a nível pessoal, pois terão sido poucas as vezes na formação de um quilombo que existiu uma consciencialização generalizada entre os escravos de que era possível a abolição do regime esclavagista. No entanto, as constantes fugas de escravos, o seu agrupamento em quilombos e consequentes acções marginais, funcionariam sempre como actos intimidativos às instituições do poder.

Dessa maneira, e porque foi desde o início do tráfico de escravos para o Brasil uma aspiração de liberdade e uma ameaça ao centro dominante, o quilombo representa hoje uma das mais importantes formas de resistência colectiva dos Africanos escravizados.