<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5676375\x26blogName\x3dD%C3%A6dalus\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://daedalus-pt.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://daedalus-pt.blogspot.com/\x26vt\x3d5394592317983731484', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

27.11.04

Medo

O peso do nevoeiro é fortuito, indistinto, não tenho escrúpulos em afirmá-lo. O olhar trespassa as rochas, mais perto que longe, que o antedito não deixa ver para além de um palmo de criança, e sente o medo da solidão no solfejo alquebrado dos pinheiros e o desalento arrefecido nas rochas desnudas. O olhar, rodeado de fragas, rochas duras de medo, fixa imagens amargas na cinza brumosa da nave. Fim do mundo, pedregais [ver Cardoso Pires, Balada da Praia dos Cães, p.41]. O medo, a escuridão, o Inverno que arrefece a coragem da serra. E dos homens.