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20.11.04

Amor de Inverno

A aldeia respira, as folhas caindo dos plátanos denunciam o tempo frio. Hoje acordei cedo, ainda a tempo de respigar o frígido abraço da geada, friccionando as mãos com a tristeza de quem sabe que não conseguirá aquecê-las. O frio, a intempérie, a chuva, o nevoeiro, a tristeza sincopada nos dias derradeiros do ano – certezas incrustadas na pele, a desesperança sazonal da meteorologia. Se te amasse o Inverno não era o último abrigo da melancolia.

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