Hoje sei que vou dormir feliz.
E por acaso cruzas-te com aquele colega de carteira do 5º ano do ciclo, 16 anos depois, mais alto e, sobretudo, mais largo.
– Então que fazes?
- Pois, sou o melhor serralheiro mecânico de Coimbra, man. Nunca mais te vi desde o ciclo. Fui para o Porto com 12 anos, man, tas a ver?
-Continuaste a estudar lá?
-Não, man, fui trabalhar para a Somague.
- Com 12 anos?!
As vidas que um dia se cruzaram são hoje efémeros estertores de um sonho traído.
- Pois, man. Não tive possibilidades de continuar os estudos. Tinha que ganhar dinheiro. Mas hoje sou grande serralheiro, man. E tu o que é que fazes, és engenheiro?
- Por acaso não, sou antropólogo.
- Dá-me o teu contacto, man. Tenho que te dar os dados da minha família para poderes fazer a minha genealogia.
- O prazer será todo meu. Anda lá, pago-te uma lambreta.
– Então que fazes?
- Pois, sou o melhor serralheiro mecânico de Coimbra, man. Nunca mais te vi desde o ciclo. Fui para o Porto com 12 anos, man, tas a ver?
-Continuaste a estudar lá?
-Não, man, fui trabalhar para a Somague.
- Com 12 anos?!
As vidas que um dia se cruzaram são hoje efémeros estertores de um sonho traído.
- Pois, man. Não tive possibilidades de continuar os estudos. Tinha que ganhar dinheiro. Mas hoje sou grande serralheiro, man. E tu o que é que fazes, és engenheiro?
- Por acaso não, sou antropólogo.
- Dá-me o teu contacto, man. Tenho que te dar os dados da minha família para poderes fazer a minha genealogia.
- O prazer será todo meu. Anda lá, pago-te uma lambreta.
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