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27.2.10

Luiz Fontaine da Souza (1900-1977)

Autor de una temprana Refutacíon de Voltaire (1921) que le valió elogios en círculos literarios católicos del Brasil y la admiración del mundo universitario dada la vastedad de la obra, 640 páginas, el aparato crítico y bibliográfico y la manifesta juventud del autor. En 1925, como para confirmar las expectativas creadas por su primer libro, aparece la Refutacíon de Diderot (530 páginas) y dos años despues la Refutacíon de D'Alembert (590 páginas), obras que lo colocan a la cabeza de los filósofos católicos del país. En 1930 se publica la Refutacíon de Montesquieu (620 páginas) y en 1932, Refutacíon de Rousseau (605 páginas).
En 1935 pasa cuatro meses internado en una clínica para enfermos mentales de Petrópolis.
(Roberto Bolaño, La Literatura Nazi en las Américas, pág. 59)

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26.2.10

Zoofilia, poliândria e outros problemas sentimentais

Dois jovens de Matsinho, Gondola, centro de Moçambique, foram apanhados pela polícia a manter relações sexuais com uma cabra. O caso está em tribunal. O proprietário da cabra, segundo fonte familiar, exige o casamento e que os jovens sejam condenados a ressarcir os danos causados à cabra, além de terem de pagar "lobolo", um ritual tradicional que reconhece a união marital e segundo o qual o homem compensa a família da mulher. O tribunal distrital de Gondola deverá julgar os jovens num processo sumário ainda este mês.

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23.2.10

Sentido de estado

Agora com curiosidade, movo-me paralelamente às suas palavras, ouvindo mais do que interpelando, esperando dessa forma que o meu destino se ligue finalmente a um monólogo trágico.

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21.2.10

Passeio Público

(Carnaval em segunda mão)
Acabou finalmente o período mais triste do ano. Durante três dias, de Ovar a Loulé, passando pela Mealhada e Figueira da Foz, milhares de foliões desprezaram os conhecimentos básicos da geografia e da meteorologia e ensaiaram mais um episódio do infeliz carnaval que nos calhou em sorte. Proclame-se o óbvio, de uma vez por todas: nem Portugal é um país dos trópicos soalheiros, nem os portugueses possuem, de um modo geral, grande aptidão para dançar o samba. A César o que é César e o mundo não leva a mal se alguém resolver que é melhor seguir um caminho inédito.

Nada me move contra os corsos luso-brasileiros, nem mesmo me impressionam as gentes seminuas que arruínam os ritmos do Brasil entre chuva, frio e trajes de má qualidade. Cada um sabe de si, e eu não sou nem mais nem menos que os outros. A realidade do carnaval luso-brasileiro excede a ínfima questão estética; a dúvida é outra e reclama, mais uma vez, os serviços das injustamente esquecidas ciências da geografia e da meteorologia.

O exemplo da Mealhada é paradigmático: muito samba, muita fantasia, muito frio e, este ano, menos pessoas a assistir. A razão para a cidade bairradina “imitar” o carnaval do Rio de Janeiro é incerta e nem sequer muito importante; contudo, parece-me embaraçosa a repetição anual de um cortejo onde, em vez de uma cadência carioca, se vêem apenas corpos a tiritar na frialdade atmosférica. Aquele cortejo, como tantos outros em Portugal, é estranho sem ser exótico, deslocado sem ser fascinante. Faz tanto sentido como ir à “Meta” comer picanha.

Começou a Quaresma e, afinal, o período mais triste do ano já faz parte do passado. Para o ano regressa o extravagante carnaval luso-brasileiro, pródigo em alegres figuras tristes. Afinal, apesar de importado é a imagem deste país: tristonho, frio e em segunda mão.
(Sexta-feira, 19/02, no Jornal de Notícias)

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17.2.10

Ashes Wednesday

Acabou a tristeza.

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15.2.10

Passeio Público

(Cadeia de fatalidade)
Morre-se e sofre-se anonimamente, nos interstícios recônditos dos hospitais ou dos lares, no vago rumor do mundo. As imagens da morte massificada, como as que vimos recentemente no Haiti, são, devido à sua profusão mediática, menos chocantes que a morte do indivíduo próximo, que é relegada para uma zona inatingível de escuridão. As sociedades modernas e assépticas aboliram a morte e o sofrimento públicos – apesar das câmaras de televisão e dos relatos objectivos dos jornais. Resta-lhes o teatro amargo da toxicodependência como eficaz mitografia da ruína: o homem aceita a penumbra, as mães devolvem os filhos ao restolho, o corpo declina no silabário do horror.

A presença da morte na erma constelação da toxicodependência parece insolúvel, e difícil de ocultar. Não precisamos de rever velhos episódios de “Miami Vice” (ou os novos episódios da extraordinária série da HBO “The Wire”, actualmente em exibição no canal MOV) para evocar as tragédias relacionadas com a droga. O inimigo há muito que penetrou as muralhas da cidadela e, apesar de clandestino, não é propriamente invisível.

O fenómeno mediático da toxicodependência recrudesceu em Coimbra. No último mês morreram pelo menos nove pessoas na cidade, possivelmente devido ao consumo de droga adulterada. O número pode até ser maior, se se confirmar a interdependência destas mortes com outras ocorridas em Leiria e Mealhada. Ainda é muito cedo para afirmar definitivamente a causa de tantos óbitos quase simultâneos mas, independentemente dos resultados das autópsias, parece óbvio que a toxicodependência é o mínimo denominador comum desta cadeia de fatalidade.

Apesar da calmaria aparente, o fenómeno da toxicodependência reveste-se de uma gravidade desproporcionada – testemunhada enfaticamente por esta dezena de mortes. Existe, aliás, uma sensação vaga de que a realidade talvez não seja tão indulgente como a temos imaginado: no Bairro do Ingote, por exemplo, tem sido identificada uma “nova vaga” de consumidores, com um perfil distante da imagem paradigmática do toxicodependente desempregado, sem-abrigo e com vários anos de consumo.
(Sexta-feira, 12/02, no Jornal de Notícias)

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10.2.10

Heine

Amar-te-ei eternamente e ainda depois.

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9.2.10

Em que rua me seguem sombras

Há muita solidão no vago rumor do mundo.

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5.2.10

Passeio Público

(Caminhos & Descaminhos)

A actual conjuntura económica tem servido de bode expiatório para toda a espécie de desmandos e asneiras e se é invocada como justificação para o adiamento de “decisões importantes”, também o é quando se tomam, de facto, essas mesmas “decisões importantes” - que se revelam, o mais das vezes, medíocres ou mesmo desastrosas.

É neste contexto que deve ser interpretado o recuo do Governo na concessão de uma série de rodovias na região Centro. O dinheiro não sobeja e há que gastá-lo com frugalidade e sapiência. Talvez por isso, o Governo socialista já assegurou a continuidade dos projectos do TGV e do novo aeroporto, em Alcochete.

Não obstante, cerca de trinta autarcas da região Centro não concertam a sua posição pela do executivo de José Sócrates e exigem explicações para a suspensão das concessões rodoviárias da Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo. Não é fácil reprovar decididamente o Ministério das Obras Públicas (lembremo-nos uma vez mais da conjuntura económica) mas percebe-se, sem grande esforço, quem são os maiores prejudicados com esta decisão: os concelhos do Interior, precisamente aqueles que mais amargam com a escassez de boas vias de comunicação.

O concurso para a concessão “Auto-Estradas do Centro”, pelo menos, vai avançar – apesar das dilações do prazo para a entrega de propostas. A ligação Coimbra-Viseu afigura-se crucial para o desenvolvimento económico da região que permeia as duas cidades e é uma aspiração de há muitos anos: de autarcas, munícipes e simples passantes.

Numa viagem recente de automóvel até Lyon pude confirmar que o IP3 (a actual ligação entre Coimbra e Viseu) é, sem dúvida, o pior troço de estrada em mais de 1500km. Aquela parcela de alcatrão é uma monstruosidade que não merece ser a coluna dorsal rodoviária do centro do país.
(Hoje, 05/02, no Jornal de Notícias)

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Biblioteca Mínima de Antropologia


Com a edição de «Cultura e Cognição», de Luís Quintais, e de «Explicação e Hermenêutica», de Filipe Verde, a Angelus Novus dá início à publicação da Biblioteca Mínima de Antropologia.

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